Napoleão Bonaparte decidiu erigir o Arco do Triunfo em honra do Grande Exército Napoleónico, após a sua vitória em Austerlitz, em 1806. Inicialmente, o Imperador queria integrá-lo na Praça da Bastilha, local simbólico da Revolução Francesa, onde a antiga prisão tinha sido destruída. O Ministro do Interior sugere o bairro de Chaillot para reforçar a imagem do Imperador, arquiteto de um bairro imperial sumptuoso.
Napoleão ainda hesita sobre o monumento do novo bairro imperial. Ele já tinha encomendado a construção do Carrossel do Louvre. A sua ideia era louca: criar um museu no interior de um majestoso elefante, em homenagem ao imperador. O Arco do Triunfo era para ser um elefante! O escritor Victor Hugo ilustrou a ideia no seu famoso livro “Os Miseráveis”, 50 anos mais tarde.
A primeira pedra foi colocada a 15 de agosto de 1806, mas o aspeto do monumento era ainda desconhecido. Em 1814, Napoleão exilou-se na ilha de Santa Helena e nunca viu o seu arco triunfal.
Nove anos mais tarde, em 1823, o irmão mais novo de Luís XVI, Luís XVIII, decidiu continuar a obra. Infelizmente para ele, foi o último monarca a morrer durante o seu reinado, em 1824.
Após a Revolução Francesa de 1830, Luís Filipe I, o último rei da França, assumiu a monarquia e optou por continuar a construção. Em 1836, o Rei da França finalmente inaugurou o Arco do Triunfo, inspirado nos arcos da Roma Antiga. O monumento é dedicado aos exércitos da Revolução e à glória do Grande Exército Napoleónico.
O Túmulo do soldado desconhecido foi enterrado no local em 1921. Simboliza o sacrifício de todos aqueles que morreram nos campos de batalha pela Libertação da França. Todos os dias, a chama da memória é reacendida para evitar que o túmulo do Soldado Desconhecido caia no esquecimento.