O Museu do Louvre, inaugurado em 1793, como o Museu central das artes da República, no palácio do Louvre, é uma antiga fortaleza medieval construída pelo Rei Filipe Augusto em 1190, para proteger a cidade de Paris de conflitos externos e demolido em etapas, para dar lugar ao futuro Palácio Real, residência oficial do Rei Carlos V, que reinou de 1364 a 1380.
O Palácio dos Reis, símbolo do poder monarca, foi habitado durante vários séculos, por Reis e Imperadores, cuja memória arquitetónica ainda é hoje preservada, nos seus salões e fachadas exteriores.
Durante a guerra dos cem anos, em 1420, os ingleses, comandados por Henrique V, entraram na cidade parisiense, arruinada pela guerra civil e ocuparam sem oposição, o Louvre até 1436. As necessidades da guerra forçara o Rei e a sua corte abandonarem Paris e a se instalarem na região de Vale de Loire, no século XV.
Em 1526, o Rei Francisco 1°, retornando do cativeiro após a derrota de Pavia em 1525 por Charles Quint, decidiu transformar o antigo Castelo do Louvre, na sua principal residência parisiense e embelezar o palácio, num estilo Renascentista italiano. Em 1546, ele confia a Pierre Lescot, o seu arquiteto pessoal, um projeto que visa a reconstrução completa do Louvre. Francisco 1°, morre em 31 de março de 1547 e será o seu filho, Henrique II, que continuara a obra do seu pai. O arquiteto Pierre Lescot inspirado nos Castelos de Loire, construirá a fachada da “ala Lescot”, considerado o nascimento da arquitectura francesa.
Catherine de Medici, rainha de França, após a morte do seu marido Henry II, também deixara o seu cunho real, o Palácio de Tuileries, em termos de construção e desenvolvimento do Louvre. Outros soberanos também favoreceram uma série de transformações arquitetónicas e expansões dentro do palácio.
Encomendado em 1983 pelo presidente François Mitterrand e inaugurado por si mesmo em 4 de Março de 1988, a controversa pirâmide do Louvre, projetada pelo arquiteto Leoh Ming Pei, composta de vidro e metal, abriga a entrada principal do Museu. Por ironia do destino, hoje, é a obra-prima mais apreciada entre o público, após a Mona Lisa, a Vênus de Milo e o Radeau da Medusa. A vitória de Samothrace, é uma obra-prima, também muito apreciada pelo público.
O Louvre é atualmente, o maior museu de artes e antiguidades do mundo. As suas coleções apresentam obras, da arte ocidental desde a idade média até 1848, civilizações antigas (orientais, egipciano, grego, Etrusco e Romanas), cristãs e Islâmicas.