A Capela Nossa Senhora da Medalha milagrosa é um lugar sagrado de peregrinação e oração que atrai muitos fiéis de todo o mundo, que desejam meditar e pedir a proteção da Santíssima Virgem Maria. Neste santuário escolhido por Deus, a própria Nossa Senhora, veio se revelar através de um pequeno objeto, uma medalha, destinada a todos sem distinção!
“Eu era apenas um instrumento. Não é para mim que a Santíssima Virgem Maria apareceu. Se ela me escolheu sem eu saber nada, é para que não possamos duvidar dela” – Santa Catarina Labouré.
De julho a dezembro de 1830 (a noite de 18 de julho, 27 de novembro e um dia de dezembro) a irmã Catherine, “jovem noviça” das filhas da caridade, recebe o imenso favor de falar três vezes com a Santíssima Virgem Maria.
Poucos meses depois das aparições, a irmã (Catherine) é transferida para o hospício de Enghien (12 de Paris) para cuidar dos idosos. No seu dia a dia, uma voz interior insiste: “você tem que mandar cunhar a medalha”. Preocupada, Catherine procura novamente o seu confessor, o Padre Aladel.
Em fevereiro de 1832, uma terrível epidemia de cólera eclodiu em Paris, matando mais de 20 000 pessoas! As filhas da caridade começaram a distribuir, em junho, as primeiras 2 000 medalhas a pedido do padre Aladel. Curas se multiplicam, como proteções e conversões. É um milagre ! O povo de Paris chama a medalha de “Milagrosa”.
No outono de 1834, já existem mais de 500 000 medalhas. Em 1835, há mais de um milhão em todo o mundo. Em 1839, a medalha foi distribuída para mais de 10 milhões de exemplares. Quando a irmã, Catherine morreu em 1876, havia mais de um bilhão de medalhas.
As aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, em 1830 a Paris, marcaram o início de um ciclo de grandes revelações Marianas. Esse ciclo prosseguiu em La Salette (1846), em Lourdes (1858) e culminou em Fátima – Portugal (1917).
Irmã Catherine, nascida Zoé Labouré, nasceu em 02 de maio de 1806 numa pequena aldeia na Borgonha. Ela é a oitava de dez filhos, de Pedro e Madalena Labouré.
A morte de Madalena, em 1815, deixa a família mergulhada em luto. Catarina em lágrimas, sobe numa cadeira para beijar a estátua da Santíssima Virgem e lhe diz: “agora, tu serás minha mamãe”